Quem pode mais: os Sócios ou o Gestor do Escritório de Advocacia?

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Em teoria, as responsabilidades e os poderes dos Sócios e do Gestor Legal jamais deveriam se conflitar.

Mas sabemos que a realidade pode ser bem diferente do recomendado e que existem muitos conflitos entre estas duas “autoridades” em um Escritório de Advocacia.

Para evitar conflitos e eliminar possíveis problemas, os papéis dos sócios e do gestor devem ser, discutidos, detalhados e descritos.

Um grande problema vivido em muitos escritórios é: existe um gestor, mas nem todo mundo sabe da sua situação.

Não basta ter o gestor, tem que nomear!! É como uma lei, ela tem que ter publicidade.

Todos precisam saber quem é o gestor, quais suas atribuições, seus objetivos e seus poderes.

Isso tem que ficar muito claro e todos, inclusive os sócios, tem de respeitar a autoridade do gestor. Somente com esta clareza na relação entre gestor e todos os demais colaboradores do escritório é que ele terá possibilidade de implementar a Gestão Legal com sucesso.

Quando o gestor também for um sócio, é importante que todos sejam capazes de separar as competências e conseguir diferenciar o cargo que está participando de uma discussão, pois em alguns casos será o gestor e em outros casos será o sócio.

A frase: “Agradecemos todas as orientações do gestor e agora somente os sócios permanecerão na sala para tomarem uma decisão.”, deve ser aceita e respeitada.

Se o gestor não for um sócio, ele deverá se retirar da sala. Mas se o gestor também for um sócio, ele deverá permanecer e mudar sua postura, pois não caberão mais as orientações de gestor, agora a reunião muda de escopo.

Portanto, não há cabo de guerra entre gestor e sócios, mas sim desafios e responsabilidades distintas para cada um deles.

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